Canto Curto

Esta rubrica, vai estar a cargo de João Vasco Nunes um dos fundadores do blog. Não percam todas as segundas-feiras.


Azul ensonado

A recente contratação de Saviola por parte do Benfica, mostrou uma realidade um pouco diferente do que estávamos habituados no futebol Português. Desde que se especulou na imprensa o eventual interesse por parte do Benfica no craque Argentino, até à concretização da transferência, volveram dois dias. Algo de inovador no reino benfiquista, visto a larga tradição em alimentar longas novelas, no que diz respeito à época do defeso.
Por outro lado não se assistiu a manobras de bastidores para os lados do Dragão, que já nos habituou aos seus “golpes” nos rivais, através de transferências relâmpagos.
Será que desta vez, os comandos benfiquistas, apostaram na organização, evitando assim, como em anos anteriores, a chegada do tão prometido “matador” em fins de Agosto, com a pré-época já terminada?
Este ano também promete ser pobre para a imprensa desportiva, que assim lhe vê negada a venda dos seus “habitues” romances veraneantes. È que o exemplo de Saviola não é singular, tendo em conta que o Benfica garantiu também o médio Brasileiro Ramires de forma rápida e antecipada. Para os lados de Alvalade situação idêntica, visto Paulo Bento ter o seu plantel já organizado da época anterior, precisando só de 2/3 reforços, um deles (Matias Fernandez), já assegurado de forma semelhante às contratações da Luz.
Mais a Norte assistimos, a um plantel que foi reforçado já desde o fim da época transacta, e que só as possíveis saídas de jogadores poderão provocar mexidas. Daí talvez não haver tanta movimentação (ainda), por parte de Pinto da Costa e seus pares.
Depois se assistirmos à chegada de mais uma “pérola anunciada” ao Campeonato Português, de formal paradoxal a anos anteriores, é caso para perguntar se Pinto da Costa terá passado a última quinta-feira a dormir?
Ou então quem sabe, o aproximar do final do período de transferências, irá ser um dos mais “escaldantes” que há memória, com os habituais “negócios azuis”, como já aconteceu no caso de Álvaro Pereira, e quem sabe se não acontecerá com o ponta de lança Colombiano do River Plate, Falcão. JV