quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Carlos Queiroz despedido... eleições antecipadas na FPF
O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, leu um comunicado aos jornalistas na sala de Imprensa da sede do organismo que tutela o futebol nacional. A saída de Queiroz está já confirmada oficialmente e as eleições para os órgãos sociais da federação vão ser antecipadas.
Num esclarecimento que antecedeu a comunicação da rescisão de contrato com Carlos Queiroz, Madaíl disse que no comunicado de 14 de Julho a FPF, afinal, não assumira satisfação com os resultados alcançados no Mundial: «No dia 14 julho de 2010 comunicámos que a FPF cumpriu dois objectivos, não dissemos que foram todos cumpridos. Os objectivos cumpridos foram a qualificação, que foi a sexta presença consecutiva em grandes competições, e por outro lado a presença na fase a eliminar. O resultado fica aquém do que todos ambicionávamos mas foram cumpridos estes objectivos mínimos», disse o presidente da federação.
De seguida, Madaíl passou a explicar as decisões tomadas na reunião de direcção da FPF: «Face aos últimos acontecimentos, a direcção da FPF deliberou por unanimidade resolver contrato com Carlos Queiroz com efeitos imediatos. Esta decisão já foi comunicada a Carlos Queiroz, a quem serão entregues em primeira mão os fundamentos».
A federação vai agora «iniciar contactos com um técnico» que possa assumir o cargo de seleccionador nacional e que «inicie funções, se possível, a tempo dos próximos dois jogos».
Disse Madaíl, de seguida, que a direcção «deliberou solicitar a marcação de uma Assembleia Geral eleitoral para os órgãos sociais», esclarecendo de imediato que não houve nem «demissão nem renúncia ao mandato», pelo que está assegurada estabilidade e a legitimidade dos actuais dirigentes para tomarem decisões.
A finalizar, Gilberto Madaíl deixou uma palavra pessoal a Carlos Queiroz: «A título pessoal quero agradecer o trabalho e o empenho de Carlos Queiroz, com quem mantive uma boa relação, tendo sido eu o principal responsável pela sua contratação».
Fonte. A Bola
3º Anel
por: Simão Santana
O despedimento de Carlos Queiroz é o mais recente processo politico de que alguém foi alvo no "Portugal democrático" dos nossos dias. Toda esta situação sempre cheirou mal, pois tenho a certeza de que este processo não teria existido se Portugal tivesse chegado às meias-finais do mundial ou talvez mesmo aos "quartos".
Por outro lado é também conhecido que o senhor Luís Horta é das pessoas mais frustradas do futebol nacional... como não teve sucesso ao nível desportivo/directivo, amanhou uma instituição que lhe pudesse dar protagonismo e que servisse para se vingar das pessoas que não lhe deram valor (já que ele também não o tem).
Nenhum de nós por certo deixaria que acordassem os nossos jogadores ás 6 ou 7 da manhã quando eles precisavam de descansar. Nenhum no lugar do seleccionador deixaria... eu diria mais se isso fosse feito com uma equipa minha... eu demitia-me no momento!
Este foi "só"... o mais recente processo dos Távoras!
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