Bruno Paixão aceitou explicar publicamente as razões que o levaram a decidir não dar início ao Oliveirense-FC Porto. Embora se tenha justificado com a Lei 5 dos regulamentos, não detalhou o motivo essencial por este se encontrar no relatório do encontro e, como tal, estar proibido de revelar. "As leis de jogo são claras no que diz respeito às condições do terreno. Há várias razões pelas quais um árbitro pode cancelar ou não um jogo. Havia uma que preenchia os requisitos e mais não posso dizer, porque é assunto de relatório. Estará lá tudo devidamente justificado. Só estou aqui para cumprir com as leis", referiu.
Depois do aquecimento das duas equipas, período durante o qual não parou de chover e que o árbitro aproveitou para espreitar minuciosamente as condições do relvado, Bruno Paixão decidiu chamar os delegados da Federação e dos dois clubes para informá-los de que a partida não iria realizar-se. "Os senhores estiveram cá e viram o mesmo que a equipa de arbitragem viu. Há procedimentos que têm de ser cumpridos. Esta foi uma decisão consciente e com bases nos regulamentos da Federação", insistiu, sem nunca confirmar se considerou que a integridade física dos atletas estaria em causa, se o relvado não permitia que a bola rolasse, ou se não existiam condições de segurança para os atletas e adeptos.
Fonte: o Jogo
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