segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Canto Curto

Quando há dias em que não se devia sair de casa…

Foi esta a explicação dada por Carlos Azenha, hoje após a derrota expressiva no Estádio da Luz. O Setúbal foi copiosamente derrotado. Mas face às palavras do treinador Setubalense, ele encarou o resultado como uma mera perda de três pontos. E faz bem, na minha opinião! Esta equipa depois de hoje, precisa de fazer um reset na sua memória. Levantar a cabeça e tentar-se concentrar em batalhas futuras…
Foi notório pela transmissão televisiva, a repetida pergunta de Azenha a um dos seus adjuntos, após o primeiro golo do Benfica. “Foi o Javi? Foi o Javi?” – perguntava o desalentado treinador. A sensação que tive, quando vi as imagens captadas pela Câmara, foi que Azenha já havia visto aquele filme em algum lado (talvez em Guimarães). Deu-me a entender que o trabalho de casa foi enviado pelo professor, embora os alunos não o tenham feito! E Azenha rapidamente fez a pergunta, talvez para identificar qual dos alunos se esqueceu do tpc.
Tive quase a certeza absoluta, que Azenha, tinha estudado tudo ao pormenor, e chegava à Luz com a ambição de através dos “estudos”, conseguir equilibrar a contenda, face à falta de qualidade do seu plantel.
A cena repetiu-se novamente, bola parada atrás de bola parada. Os protagonistas sempre os mesmos. Os sadinos lá estavam amorfos, parecendo que ali haviam parado de pára-quedas. Mas não! A lição estava estudada, pelo menos da parte do treinador, o trabalho estava feito!
Foi assim, num pormenor, que um jogador estragou os planos a um treinador. Caiu por água abaixo as pretensões Setubalenses, e a partir daí foi o que foi…
Ao cabisbaixo Azenha deixo as minhas palavras de conforto! O campeonato ainda agora começou, há que haver força para continuar, porque os estudiosos fazem falta ao futebol Português. E raras vezes na vida, quando se leva a lição estudada, acontecem atropelos destes. De saudar o facto, de em nenhum momento, o Setúbal ter feito anti-jogo, para tentar evitar mais golos. E foi assim, que tiveram uma pequena lembrança, no “mar de prendas” benfiquistas.

P.S.: Na semana passada falei do crescimento de Fábio Coentrão. Esta semana lanço um slogan: Com Coentrão a cruzar, até Nuno Gomes sabe marcar…

João Vasco Nunes

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