domingo, 27 de setembro de 2009

Jesualdo Ferreira - "Ganhámos com justiça"

O penálti falhado foi "o momento do jogo" para Jesualdo Ferreira, após "uma vitória justa" explicada assim: "Desperdiçámos um penálti, rematámos mais à baliza, tivemos mais posse de bola e menos seis faltas do que o Sporting." Um sumário rápido de um jogo em que o FC Porto revelou algumas debilidades, decorrentes "da grande ansiedade de uma equipa com muita gente nova, alguma a viver pela primeira vez este clássico". "Se marcássemos o penálti, fazíamos o 2-0 e poderíamos ter feito um jogo mais repousado", considerou.As questões da arbitragem também passaram pela atenção de Jesualdo Ferreira. Paulo Bento disse que Duarte Gomes pedira desculpa por ter assinalado uma falta inexistente, mas o técnico do FC Porto lançou algumas perguntas esse respeito: "Ele ouviu o árbitro a pedir desculpas? O Paulo Bento foi expulso e saiu muito nervoso. Tenho muita estima pelo Paulo Bento, quando ele vir o jogo sozinho é capaz de mudar de opinião", disse, questionando: "Houve penáltis que não foram? Houve golos que não entraram? Há sempre razões para justificar os resultados. Até parece que o FC Porto não ganhou com justiça, mas que o árbitro se enganou. Ele disse que o FC Porto tinha contestado o árbitro, mas nós não contestámos - quem o fez foi o Sporting. Até por ter sido meu jogador e pelo respeito que tenho por ele, tenho a certeza de que vai ter outra opinião. Achar que o Raul Meireles deveria ter levado outro amarelo é a forma de ele ver o jogo. Também posso dizer que o Raul Meireles viu o primeiro cartão amarelo já o Sporting tinha feito três ou quatro faltas iguais sem penalização." Para Jesualdo, o FC Porto "garantiu uma vitória importante depois de ter feito uma primeira parte equilibrada". "Fomos muito fortes nos primeiros 20' e podíamos ter resolvido o jogo", comentou, considerando que o equilíbrio se manteve "até ao momento da expulsão". Ainda assim, Jesualdo Ferreira destacou a atitude do Sporting, "que conseguiu, através do jogo seguro e com pressão, incomodar e criar situações de perigo". "Nessa altura, quando devíamos ser mais inteligentes e perceber que o jogo estava a nosso favor, não fomos capazes de segurar a bola", concluiu.

Fonte: o Jogo

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