Defesa-central não está surpreendido com ascensão na equipa leonina, mas afirma que ainda é apenas uma promessa com longa carreira pela frente. Quer ser campeão de leão ao peito.
Discurso curto e directo, sempre nivelado por tom humilde de um jovem de 21 anos. Daniel Carriço ainda hoje se lembra do dia 26 de Outubro de 2008, quando o azar bateu à porta do companheiro Tonel e lhe abriu o mundo da alta competição.
«Foi emocionante a minha estreia na Liga, com o Paços de Ferreira», confessa o central do Sporting. Era o cumprir de um sonho há muito alimentado por (mais) uma pérola formada na cantera de Alcochete, que viveu outras experiências antes de ter direito a treinar-se com o plantel principal - depois dos juniores passou, em 2007/08, por Olhanense e pelos cipriotas do AEL Limassol.
«Foi complicado viver essa experiência mas retiro ilações muito positivas. Cresci como homem e como jogador», lembra.
Naquele encontro na Mata Real jogou apenas 18 minutos. Os suficientes para ganhar a confiança do treinador Paulo Bento e assumir-se definitivamente como uma das opções válidas do sector defensivo da equipa, a ponto de intrometer-se numa dupla (Tonel/Polga) que desde 2005/06 era referência no conjunto leonino.
«Não fiquei surpreendido com o meu trajecto na equipa, porque com trabalho e com as minhas capacidades tinha a confiança de que se a oportunidade surgisse iria agarrá-la da melhor maneira. E foi o que aconteceu. No ano passado fiz muitos jogos e espero que este ano seja a confirmação de tudo o que de bom fiz na temporada transacta», sublinha o defesa.
Hoje mantém a confiança de Paulo Bento, que não hesita em apostar nas suas capacidades mesmo quando o jogo é de alto risco. Para muitos está encontrado o sucessor de Beto, último central a ser formado em Alvalade. Para quem o conhece desde os tempos de teenager é a confirmação de um talento. Um talento, diga-se, que já não passa despercebido a clubes estrangeiros, se bem que o jovem prefira apenas centrar o seu discurso no seu Sporting.
Apesar do seu crescimento acelerado na equipa diz que continua a ser uma promessa do futebol português: «Todos os jovens têm de pensar assim. Tenho é uma longa carreira pela frente.» E afirma que os melhores defesas-centrais a actuar no campeonato português são... os seus companheiros Polga e Tonel.
Carriço também não se esquece do confronto com o Barcelona, na sua estreia na Champions, e de... Messi. «Foi o avançado mais forte que defrontei até agora», garante.
Nesta entrevista, Daniel Carriço diz também que o Sporting vai lutar até ao fim pelo título e que os milhões gastos em reforços pelos rivais não o assustam. Acima de tudo, porque reconhece ambição e qualidade ao plantel leonino.
Fonte: a Bola
1 comentário:
Meus amigos, o ano de afirmação de Daniel Carriço foi o ano passado, este ano já é o patrão da defesa do Sporting e da selecção sub.21. Já começa a estar na altura do senhor Queirós o chamar, aquele Rolando mete nojo!
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