Na sua primeira entrevista em Portugal, e em exclusivo a A BOLA, Felipe Menezes, o número 10 ex-Goiás que a águia garantiu por cinco anos, e a troco de 1,75 milhões de euros, sublima a admiração por em emblema de cuja grandiosidade apenas suspeitava. «O Benfica é impressionante», diz um profissional que mostrou ser determinado e humilde.
- O Ajax e o Manchester United tinham-no referenciado, o Benfica avançou e contratou-o antes que, perante a campanha do Goiás, a sua cotação atingisse um valor mais elevado. Porque escolheu o Benfica?
- Sabia que havia alguns clubes europeus que estavam a observar-me lá em Goiânia, mas o que chegou perto e firme, mesmo, foi o Benfica. Fez a proposta ao Goiás... Foi maravilhoso, uma proposta boa para o clube e para mim, repito, é maravilhoso estar num dos grandes clubes da Europa e do Mundo! Nem hesitei ou pensei duas vezes: é uma daquelas oportunidades que não se pode desperdiçar, uma chance muito boa de trabalho, e a visibilidade do meu trabalho será muito grande. Espero ter, aqui no Benfica, um bom desempenho e conquistar títulos, que é aquilo a que mais aspiro!
- Para além das posições que pode jogar e da sua apetência para rematar de fora da área, quais são as suas principais características?
- Jogo com os dois pés, de cabeça também não tenho problemas, pois a minha estatura, 1,84 metros e 78 quilogramas, também ajuda. E posso jogar em qualquer posição no meio-campo. Mas gosto de jogar a número dez.
- A adaptação, de que tanto fala, será mais fácil num país onde fala a mesma língua e tem tantos compatriotas junto de si? Quais as primeiras impressões do Benfica?
- Sem dúvida! Isso foi outro factor decisivo para a minha vinda, é bastante fácil com muitos brasileiros no grupo. Os adeptos do Benfica, deu para perceber no jogo com o V. Setúbal, são muito calorosos. Na rua, já me reconheceram e dei autógrafos, todos de dão as boas-vindas e desejam muita sorte. É impressionante como o Benfica abarca tantos adeptos no Mundo, em Portugal e, especialmente, aqui em Lisboa.
- A marcação é mais apertada na Europa do que no Brasil, especialmente a um número dez...
- Sim, no Brasil o polícia sempre dá um pouco mais de espaço. Mas tudo isso é questão de adaptação. Nunca tive problemas em jogar com um adversário a marcar-me directamente.
- Não serão exactamente golos que se lhe vão exigir, antes passes de para os seus companheiros finalizarem. Está ciente desse papel?
- Essa é a função de um número dez. Mesmo assim, este ano nem me estava a correr mal nesse domínio: no Goiás, em 19 jogos do Brasileirão, metade do Campeonato, já tinha conseguido três golos...
Fonte: a Bola
Sem comentários:
Enviar um comentário