quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O melhor ataque no Mundo




Pegando nos melhores ataques dos 20 principais campeonatos europeus, dos melhores cinco sul-americanos, dos melhores três africanos e três asiáticos e do melhor da Oceânia, conclui-se que a produção atacante do Benfica até à sétima jornada de 2009/2010 tem sido de facto excepcional.

Os encarnados vão lançados com uma soberba média de 3,43 golos por jogo o que significa que (e este é obviamente um mero exercício teórico...), se mantiverem esta pedalada, chegam aos 103 golos.

No Mundo, apenas uma equipa tem marcado tanto como o Benfica. Trata-se do Arsenal que, contudo, já permitiu que as suas redes fossem violadas dez vezes, enquanto que o Benfica sofreu apenas quatro golos.

Significa isto que a relação ataque-defesa dos encarnados tem sido mais eficaz do que a dos gunners, sem dúvida a mais atrevida (a par com o Barcelona) das equipas mundiais a actuar nos campeonatos ricos.

Mas além desta profusão de golos que mantém os adeptos do Benfica entusiasmados (a onda vermelha enche os estádios - o seu e os outros, levando a que nos seus jogos sejam aplicadas as tarifas máximas permitidas pela Liga) e Jorge Jesus em estado de graça, um outro facto deve ser destacado, por relevante no que respeita ao sentido colectivo dos encarnados. Os 24 golos que fazem, para já, o orgulho da nação benfiquista foram obtidos por onze jogadores diferentes, uma proeza tanto maior quanto se verifica que pertencem a todos os sectores da equipa: Maxi (1), Luisão (1) e David Luiz (2) foram os defesas a contribuir para o pecúlio; Javi Garcia (2), Aimar (1), Carlos Martins (1) e Ramires (4) representaram os médios; e Cardozo (8), Saviola (2), Nuno Gomes (1) e Weldon (1).

Esta dispersão de goleadores mostra bem como a dinâmica colectiva do Benfica de Jesus tem permitido a todos os jogadores, independentemente da posição que ocupem no terreno, chegarem à zona da decisão suprema, quando se faz a bola transpor o risco fatal.

Praticamente cumprido o primeiro quarto da Liga Sagres, a veia goleadora do Benfica é um dos destaques da prova. E, de certa forma, atendendo à intensidade colocada pelos encarnados no jogo, provavelmente esta pausa para Selecções e Taça até virá a calhar a Jesus.

Na segunda metade da primeira volta o Benfica viaja a Braga e Alvalade e recebe o FC Porto, e aí encontrará razões mais do que suficientes para recarregar agora as baterias tanto quanto possível.

Fonte: a Bola

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