Portugal esteve a perder até cinco minutos do fim, mas Liedson, entrado ao intervalo, fez o empate. Mesmo assim, é pouco.
Primeira parte de muito bom nível para Portugal, com o 4x4x2 em losango a colocar Pepe no vértice mais recuado e Deco no mais adiantado. Tiago e Raul Meireles no meio, apoiando Simão e Ronaldo. O capitão da selecção não foi alvo da tal marcação cerrada, passando mesmo por Kjaer, autor da frase mais polémica da semana, numa jogada de perigo. Simão foi dos mais rematadores, Portugal pressionou bem. Quando já se contabilizavam perto de 15 remates, o balde de água fria: golo de Bendtner, aos 41, a rematar à vontade perante Bruno Alves e Pepe. A boa exibição do guarda-redes Andersen garantia o zero para Portugal.
Liedson entrou para o lugar de Tiago ao intervalo e Queiroz abandonou o losango, ao mesmo tempo que a Dinamarca apresentou uma pressão ofensiva nunca vista até aí. Mesmo assim, pouco trabalho para Eduardo. Com uma orelha em Budapeste, onde a Suécia - com os mesmos pontos de Portugal - vencia a Hungria, as coisas pareciam negras. Mas então a Hungria empatou e Portugal pareceu mais liberto. Liedson marcou mesmo, respondendo com uma cabeçada a um canto, restabelecendo a igualdade e um pouco de esperança para Portugal, apesar de a Suécia ter acabado por conseguir vencer na Hungria. Não foi ainda o adeus à África do Sul, mas Portugal está agora sozinho em quarto lugar.
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Fonte: a Bola
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