quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

«Amadureci muito no Benfica» - David Luiz



David Luiz diz que «não há segredos» para o sucesso do Benfica e explica como, com 22 anos, se tornou uma das maiores referência do clube da Luz.

«Não há muitos segredos para o sucesso do Benfica, apenas temos que respeitar o público e a instituição que representamos para merecer vestir a camisola do clube. A idade representa pouco. Podemos ser jovens aos 34 e maduros aos 20. Na minha idade, julgo que cheguei a um bom compromisso. Amadureci muito desde que cheguei à Europa, gosto do que faço e tenho um tremendo respeito pelos sócios e adeptos que nos apoiam», diz David Luiz numa entrevista ao site da FIFA, mostrando-se disposto a todos os sacrifícios para alcançar o sucesso de águia ao peito.

«Um jogador tem de saber que os adeptos devem ‘cobrar’ e que tem de dar tudo o que está ao seu alcance. Sempre. A partir daí, então, podemos falar das capacidades individuais. Sou central, é nessa posição que me sinto mais à vontade, mas se for necessário jogo a guarda-redes ou a avançado! Tenho de dar graças por ter o privilégio de fazer aquilo que amo», afirma.

O Benfica está na luta em três frentes – Liga, Taça da Liga e Liga Europa – e o central brasileiro vinca que os jogadores vão «fazer o máximo para conquistar esses três objectivos». «Se vai ser difícil conquistar os três? Seguramente que sim, mas temos o dever de dar o nosso melhor. Se tivesse de escolher apenas um objectivo, centrava-me na conquista do campeonato. Acho que é uma alegria que estamos a dever aos nossos adeptos», atira.

O sonho «verde e amarelo»

David Luiz chegou a Portugal com 19 anos e cumpre a quarta época com a camisola do Benfica. O central é um dos indiscutíveis no eixo defensivo da equipa e acredita que o seu trabalho esteja a ser seguido pelos responsáveis da selecção brasileiro: «Eles estão atentos ao trabalho de muitos jogadores que jogam fora do Brasil.»

O jogador diz que representar a “canarinha” «é algo que qualquer jogador deseja». «Mas temos de saber que há muitos e bons jogadores para dar o seu contributo à selecção. É claro que trabalho todos os dias para representar o meu clube e, se a oportunidade de vestir a camisola do meu país surgir, vou agarrá-la com toda a força. Mas sendo um sonho não é uma obsessão!», conclui.

Fonte: a Bola

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