terça-feira, 9 de novembro de 2010

Vitor Pereira voltou a analisar as arbitragens


Na segunda análise às arbitragens nas competições profissionais realizada esta temporada, no Complexo Desportivo do Monte da Galega, na Amadora, Vítor Pereira sublinhou as melhorias na interpretação da lei "de fora de jogo", "maior eficácia nas situações de entradas violentas" e "mais clarividência" nos lances de contacto da bola com a mão.

O dirigente da arbitragem da Liga referiu que o curso realizado em 10 de Outubro, em "que foram clarificadas posições", e o facto de o árbitros estarem mais rodados após as jornadas iniciais poderão justificar a maior eficácia nas arbitragens nas competições profissionais.

"Estes dois factores conjugados permitiram a melhoria", considerou Vítor Pereira, que, na análise da arbitragem, utilizou imagens auxiliares de excertos de jogos, entre os quais União de Leiria-Académica, Rio Ave-Sporting de Braga, Sporting-Rio Ave, Académica-FC Porto, Sporting de Braga-Olhanense e Vitória de Guimarães-FC Porto.

Se no capítulo da lei do fora de jogo se verificaram "algumas situações que não tinham sido sancionadas" da primeira à quinta jornadas da Liga portuguesa de futebol, nos casos em que estão em causa oportunidades de golo "tem estado a haver uniformidade de critérios técnicos e disciplinares".

Vítor Pereira não garantiu que após a 15.a jornada voltará a Comissão de Arbitragem voltará a analisar as arbitragens nas competições profissionais, mas deixou expresso a pretensão de "aumentar a comunicação com clubes e adeptos em geral", porque, frisou, se pretende passar a "opinião, com total transparência e sinceridade".

"Queremos que as pessoas entendam melhor o espectáculo e a arbitragem", ressalvou, acrescentando que compreende as posições de treinadores, como a de Villas Boas após o Vitória de Guimarães-FC Porto (1-1) e a de Manuel Machado depois da vitória em Alvalade (3-2), na segunda-feira.

Vítor Pereira admitiu que, em "alguns casos", os treinadores terão razão nos comentários que fazem" e declarou que "o cenário ideal era que não ocorresse qualquer situação".


Fonte: Lusa/Destak

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